por Magno Urbano

Depois de mais de um mês de discussões e de ameaças, a Microsoft finalmente desiste de adquirir o Yahoo!.

Segundo informações oficiais de Steve Ballmer, presidente da Microsoft (ver foto no iníco deste artigo), comprar o Yahoo! à força, só serviria para beneficiar o Google – conforme destacámos no nosso último artigo – já que uma avalancha de anunciantes e de utilizadores do Yahoo! correriam a cancelar as suas contas, tão logo a Microsoft formalizasse a compra.

Muitos funcionários do próprio Yahoo! revelaram que se iriam demitir no caso da compra ser concretizada.

Para evitar fortalecer o Google, a posição oficial da Microsoft é de desistir da compra, ou pelo menos dizer que desistiu, até surgir uma condição mais favorável.

Ao que parece, toda essa confusão da Microsoft querer comprar o Yahoo! para assumir algum destaque no cenário internacional da web, é uma espécie de certidão, emitida pela própria Microsoft, para dizer ao mundo que é uma empresa incapaz de criar algo que possa suscitar o interesse do público e que a faça conquistar a posição por mérito próprio. Pelo que se vê, ela depende de algo criado por terceiros para conseguir o que deseja.

Mas afinal historicamente não há nenhuma novidade nisso, pois a Microsoft foi mesmo fundada no momento em que Bill Gates conseguiu vender para a IBM um sistema operativo chamado DOS, desenvolvido por um programador e que, na altura nem pertencia à Microsoft.

Para Steve Ballmer, resta amargar, por enquanto, a tristeza de ver ruir o seu sonho de destruir o Google.

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