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2 Agosto 2012 - por

Trabalhando com sites de internet desde 1997, temos visto todo tipo de lixo e de amadorismo na internet.

Particularmente, incomoda-nos muito mais quando o amadorismo e o lixo parte de grandes empresas. Isso porque o pequeno utilizador, aquele que possui poucos recursos para desenvolver um grande site ou que está a aprender, nem sempre tem todos os conhecimentos necessários a criar uma grande experiência ao visitante, mesmo porque está a aprender.

Sim, experiência. Uma página de internet é uma experiência fornecida ao visitante. Assim como quando cria uma loja num centro comercial pretende dar aos seus clientes um bem-estar, um conforto, uma segurança e uma simplicidade, para que os clientes possam ficar satisfeitos no vosso estabelecimento comercial, assim também o é numa página de internet. É preciso seguir algumas regras básicas para criar uma satisfação no visitante e não esquecer de configurações básicas no sistema para tornar tudo minimamente interessante.

Neste artigo vamos dar algumas regras básicas compiladas à partir da nossa experiência profissional, para fazer um site como deve ser.

ESCOLHA DO SERVIDOR

  • O nosso sistema operativo preferido para criar sites de internet é o Linux/Unix. Não há nada que se compare a Linux/Unix em matéria de sistemas operativos para a criação de servidores de internet. Além disso o Linux/Unix é grátis. Gostamos muito do CentOS, por ser leve e pequeno. Há a opção do Mac OS X (que é Unix) como servidor, mas esses sistemas são caros e só devem ser escolhidos se pretende criar algo que deva correr no Mac OS X apenas;
  • O nosso servidor preferido é o Apache Web Server, que vêm gratuitamente com todos os sistemas Linux/Unix. É muito mais leve, mais rápido e mais poderoso do que outros sistemas concorrentes.
  • Para a base de dados, preferimos o mySQL, por ser grátis, poderoso e vir incluído nos sistemas Linux/Unix.

CONFIGURAÇÃO DO SERVIDOR - evite o amadorismo

  • Evite o amadorismo. Na hora de configurar um servidor Apache ou outro qualquer, faça-o responder ao endereço do site com e sem www. Cansamos de ver sites de grandes empresas que simplemente mostram páginas de erro quando tentamos visitá-los sem o www. Esse, ao nosso ver, é o amadorismo máximo que um webmaster pode cometer na criação de um site. Damos nota ZERO a todos os que cometerem essa gafe imperdoável.

PÁGINAS DO SITE

Hoje em dia, mais de 90% dos sites são baseados em sistemas dinámicos em vez de estáticos.

Num sistema estático, uma página de internet é feita em HTML, num editor deste formato. Isso significa que a página é fixa e não pode ser mudada a não ser que seja editada novamente. A desvantagem deste tipo de página é a seguinte: imagine que o site possui 300 páginas e em todas elas existe um cabeçalho com o logotipo da empresa e um pequeno texto com o email de contacto. Num dado instante deseja mudar o telefone. Vai ter de editar 300 páginas e mudar o telefone em cada uma delas. Se o site tiver 30 mil páginas vai entrar em desespero e querer por o computador numa fogueira.

Num sistema dinámico, por outro lado, os textos e/ou os elementos da página são gravados em bases de dados e as páginas são construídas de forma dinámica, quando o utilizador a visita. Assim sendo, no caso de ter de mudar um dado qualquer, bastará mudar uma vez na base de dados e esse dado vai estar actualizado, instantaneamente, em todas as páginas que o site tiver, sejam elas 100 ou 100 mil.

Para criar uma página dinámica, precisa de ter um sistema de base de dados instalado no servidor e um sistema que permita a criação de páginas dinámicas. Um deles é o PHP (que preferimos pela simplicidade). Entretanto existem outros sistemas como o JSP, python, perl, etc. Escolha aquele que preferir. Python e Perl são mais rápidos, mas não são indicados para aprendizes, já que programar nestas linguagens é muito mais complicado. Se quer simplicidade, escolha PHP.

REGRAS BÁSICAS PARA UMA BOA EXPERIÊNCIA

  • Crie páginas que entrem em, no máximo 6 segundos, mas que já comece a mostrar alguma informação com depois de decorridos 2 ou 3 segundos. O Google fez uma pesquisa na qual descobriu que 47% dos visitantes desistem de um site que demore mais do 3 segundos para carregar. Sim, leu certo, 3 segundos. Nem que se este demora mais do que 15 segundos para entrar e que 79% deles nunca mais voltam. Além disso, 52% dos visitantes responderam que a velocidade é importante fazê-los voltar a visitar um site. Isso sem falar que 44% dos visitantes insatisfeitos informaram terem falado mal de um site lento para um amigo.
  • Cada segundo é importante – De acordo com as pesquisas do Google, para casa segundo a mais que a página demore a carregar, para além dos 3 segundos máximos, há um decréscimo de 16% na satisfação do visitante.
  • 250 milisegundos a menos – Ainda segundo o Google, apenas 250 milisegundos são necessários para fazer um site perder um visitante para outro que seja mais rápido; 
  • Não crie páginas com bonequinhos que façam xixi no canto, nem com cães a lamber a página, nem outras baboseiras (GIFs animadas) que poluam o design e deixam o site lento. Seja objectivo.
  • Não crie sistemas de menus animados que se desdobram, rodam, expandem, etc. Tudo o que dificulte o clique deve ser evitado. Crie links estáticos que sejam fáceis de clicar. Teste o site com alguém que possua pouca experiência em informática. Se a pessoa tiver dificuldades para navegar no site, o design do site não presta. O site tem de ser tão fácil que possa ser clicado e navegado por um macaco analfabeto vestindo fio-dental, de óculos escuros e que esteja a desfrutar o sol numa praia francesa da Cote D’Azur. Se o macaco não conseguir, crie outro site (se sabe inglês assista ao vídeo Don’t Make Me Click, no final deste artigo. Vale a pena.)

Não sabe inglês? Desculpe-nos dizer isso, mas aconselhamos a aprender. Não saber inglês nos dias de hoje é como visitar uma civilização extra-terrestre que está um milhão de anos mais avançada e não ter forma de entender a língua alienígena. Quem não sabe inglês está automaticamente privado dos melhores e mais recentes conhecimentos do mercado e vai ter de ficar a espera de alguém traduzir (o que vai acontecer depois que aquele conhecimento estiver obsoleto). Portanto, sem saber inglês vai estar sempre vários passos atrás daqueles que sabem, pois a eles vai ser possível ler textos, livros e outros documentos sempre publicados primeiramente em inglês.

  • Páginas em Flash? O que é isso? Nem pensar. O Flash acabou há pelo menos seis anos. Até a Adobe reconheceu isso. Precisa de animações, use HTML 5 + JavaScript e CSS3. O mesmo é válido para applets em Java (que são lentos, irritantes, feios e problemáticos). Ao evitar Flash e Java na criação de um site, está a permitir que o mesmo seja visto pelos dispositivos móveis como iPhone, iPad, Andoid, etc., já que estes dispositivos só são capazes de mostrar páginas em HTML 5;
  • Não polua. Não irrite o visitante. Crie o site de maneira a informar o visitante acerca apenas do necessário. Se está a fazer uma página para explicar e vender um produto, faça-o de forma clara de uma só vez. Não faça o utilizador clicar em zilhões de links para obter informações;
  • Crie páginas que funcionem nos pricipais navegadores, ou seja, Safari, Firefox, Chrome e Internet Explorer 8 ou superior. Esses quatro navegadores são utilizados por praticamente 100% dos visitantes. Não irrite o macaco que está lá na praia francesa, criando um site que só permita ser visto no Internet Explorer ou num navegador qualquer em particular;
  • Teste o site. Não cometa o amadorismo de ter um formulário de contacto num site, que não funciona quando utilizado (cansámos de ver isso em grandes sites);
  • Não faça sites que sejam cartões-de-visita. Milhares de empresas fazem isso, ou seja, criam sites feios que ficam anos na internet, sem qualquer actualização e que são apenas cartões-de-visita, para apresentar a empresa. O pior desse tipo de site é que são feitos para empresas amadoras, que não reconhecem o valor da internet como ferramenta de venda. Assim sendo, investem zero na criação do site, deixando que sejam feitos pelos "sobrinhos da Dona Francisca que têm talento para a coisa". No final das contas temos sites onde os responsáveis jamais lêem os emails enviados a partir dos mesmos, deixando os clientes frustrados.
  • Actualize o site periodicamente – Se caiu no amadorismo de criar um site cartão-de-visita, pelo menos actualize-o periodicamente com notícias sobre a empresa, novidades, etc. Mostre que a empresa está a fazer um esforço para entrar no século XX (sim XX, pois se fosse XXI tinha um site dinámico). Actualizar periodicamente é algo válido para todos os tipos de site;
  • A vossa empresa ainda está na era do FAX? Não crie páginas de contacto onde o contacto precisa de ser feito por FAX ou por telefone. FAX e telefone são tecnologias do passado. O FAX foi inventado em 1964 e o telefone muito antes disso. Ninguém tem mais usa esses meios como formas principais de comunicação, somente empresas que não evoluiram. Nem mesmo a Xerox que inventou a tecnologia produz mais aparelhos de FAX. Não irrite o nosso macaco. Nada mais velho do que FAX. Esconda o seu FAX no porão da empresa e tranque-o a sete chaves.
  • Nunca crie páginas de contacto onde é pedido o telefone do visitante para resposta. Isso mostra que a empresa é antiquada. Contente-se com o email. Para a vossa informação, 90% das pessoas não gostam de fornecer o telefone de contacto, pelo simples facto de que temerem ser bombardeadas com propagandas, posteriormente, ou com contactos insistentes da empresa. Siga uma regra simples: responda aos contactos feitos pela internet por email, aos contactos feitos pelo telefone, pelo telefone e aos contactos primitivos feitos por FAX, com FAX. Não deixe o macaco ficar triste. 
  • Ao colocar um formulário de contacto num site, leia os emails enviados pelos visitantes todos os dias, se possível mais de uma vez ao dia e responda a todos. Se alguém está a fazer uma crítica ou sugestão ao site, utilize isso para melhorar o site. Se recebe um volume grande de emails e demora a respondê-los informe ao cliente o tempo que demorará para que seja enviada uma resposta.
  • Não crie formulários de contacto que exijam o preenchimento de dados inúteis. Porque razão um formulário de contacto deve pedir o número de um documento de identificação do visitante como passaporte, carta de condução ou outros? Um formulário de internet pode até conter mais campos, mas deve ter como obrigatórios apenas o nome, email e o texto de envio. O resto é irritante e vai fazer com que o utilizador preencha dados falsos. Quem ainda não digitou 9999999 num campo que obriga a colocar o telefone de contacto?

Para finalizar, não perca o vídeo Don’t Make Me Click (Não Me Faça Clicar), que mostra alguns exemplos do que se deve ou não fazer. 

 

 

 

 

 

tags: Dicas

 

 

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